A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.

Charles Chaplin

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010


Simples menino?



Você consegue sentir o cheiro? Ele é familiar a um curral talvez. Você consegue ver os animais ali? Todos prestigiando um nascimento. Não, não era de um

cabritinho. Era de um menino, um simples menino você pode pensar. Sua simples mãe o embrulha em um simples pano e o coloca em uma simples manjedoura. Isso mesmo, aquela onde os animais comem.

Conseguiu imaginar? É uma cena um tanto simples, você não acha?


Agora, olhe para o céu. Consegue ver uma estrela?

Uma em especial. Você não precisa fazer muito esforço, porque ela é diferente. Seu brilho anuncia algo especial.

Nunca viu uma dessas, não é mesmo? Não é uma estrela qualquer e você já percebeu isso. Posso te contar um segredo? Ela anuncia a chegada de uma pessoa muito importante. Mas cadê essa pessoa? Olhe a sua volta e tente encontrá-la. Você só vê escuridão e alguns bichinhos ruminando. Acho melhor então seus olhos voltarem à cena inicial. Viu a manjedoura novamente? Encontrou a pessoa de quem a estrela anunciava? Parabéns, você encontrou o Salvador do mundo!

Mas, um bebê? Você deve estar me perguntando. Sim, um bebê! E quer saber como o chamarão? Pode deixar, eu te conto: Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz! Realmente uma pessoa muito importante, não acha? Já percebeu que ele não é o simples menino que você imaginou no começo. Mas ele se fez simples, para habitar em meio a pessoas simples como eu e você. Sendo o filho de Deus, ele decidiu se humilhar e vir ao mundo em forma humana. Sabe por quê? Porque Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu filho primogênito para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna!


Amou o mundo? Todo o mundo? Sim. A mim, a você, ao seu vizinho, ao carteiro, à advogada, ao jogador de futebol, à professora, ao assassino, a todos. Todos, sem exceção. Da mesma maneira. Com o mesmo amor. Por causa desse amor, Jesus veio ao mundo. Andou em meio de pessoas -você já sabe- simples. Fez o surdo escutar, o cego enxergar, o paralitico andar, o morto ressuscitar. Matou a sede de uma mulher sedenta por esperança, lavou os pés de homens pecadores, perdoou uma mulher preste a ser apedrejada. Enfim, Amou. A todos. Sabe qual

era a sua missão? Te dar a vida eterna!


Para isso, ele teve que morrer. Colocaram uma coroa de espinhos em sua cabeça, cuspiram em seu rosto, bateram nele, perfuraram suas mãos com grandes pregos para o pregarem numa cruz. Seu precioso sangue foi derramado para purificar os nossos pecados, que nos condenavam a morte eterna. Mas sabe qual a melhor parte dessa história? A morte não conseguiu o vencer. Ele ressuscitou. Ele está vivo! A cruz está vazia!

A certeza que agora temos é que um dia o veremos face a face, não por mérito nosso, mas por sua maravilhosa graça!

Mas, volte novamente a observar a manjedoura. Não é mais um simples menino que está ali, não concorda comigo? Jesus, o Deus conosco está nela. Isso não o deixa maravilhado? A mim, sim! Olhe de novo para o céu. Mas agora, não mais com o olhar na estrela que brilha, mas fazendo a pergunta que o salmista fez, muitos anos antes do nascimento de Cristo. Diga para Deus: “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes?”. A resposta talvez possa estar naquela manjedoura. Símbolo do amor de Deus por você. Você não merece, eu não mereço, ninguém merece. Não tente entender, Deus é maravilhoso demais para ser explicado. Apenas o louve, porque Jesus nasceu, por causa de você.


Melissa Lima